domingo, 22 de junio de 2014

... VII CURSO DE LOCUTORES - documental ...


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     Foi com muita emoção que, quase ao cumplir dos meus 54 anos de idade, voltei a entrar, como aluno, na Universidade.

     O pretexto foi o VII CURSO DE LOCUTORES DE RADIO orhanizado pela Universidade de Comunicação de Sevilha, em terrenos outrora ocupados pela Exposição Universal de 1992.

     Mais do que os professores, José Colinet e Maria Jose Barriga, encontrei todo uma equipe de companheiros, pessoas, de uma maneira ou de outra, dentro do mundo do jornalismo, da radio e da televisão, mas, principalmente, gente cheia de criatividade, de ideias … e ilusões …

     Num ambiente de puramente familiar, as dez sessões do curso passaram-se correndo, alternando a recuperação de uma memória sempre bem viva, e o aprender de métodos e posturas novas ( que para isso estavamos).

    Resultado final:

      • 12 amigos

      • 10 locutores mais experimentados

      • milhões de ideias na cabeça de todos


    Este é o documental dos dez dias que mudaram o mundo pessoal de todos.

 

 

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domingo, 15 de junio de 2014

… COMO SER UM REPUBLICANO-MONARQUICO …

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    A pocos dias da proclamação de Felipe de Borbón como o rey Felipe VI, volta o debate: monarquia o republica.

Á minha volta apontam-me o dedo pelas minhas convicções politicas (que não ideológicas).

Já en diversas ocasiões me afirmei como um republicano-monarquico e sempre sou criticado.

Dizem os “supostos entendidos”, que eu não posso ser as duas coisas … que, quanto muito poderei ser um republicano com simpatia (tolerancia) pela monarquia, ou um monárquico resignado pelo poder da republica.

Pois, não! Sou um republicano-monarquico.

Tentarei clarificar.

A monarquia, para mim, significa passado, historia, dois valores fundamentais no progresso e evolução de qualquer sociedade.

Eu observo a D. Juan Carlos de Borbón ou a D. Luis Pío de Bragança e não posso evitar de sentir nos seus ombros, os feitos, as lutas, as glorias e os maus passos de Espanha e Portugal ao longo de centenas de anos.

Essa historia tem que ser preservada, estudada, explicada … jamais esquecida …

Por isso a figura do rei é tão importante.

Um rei é alguem preparado desde a sua infancia para representar um país, para ser o seu relações públicas, e, no caso dos dois países de que falo, têm sido, até ao momento pessoas idóneas, capazes e dignas.

Ressalvo que, ainda que, estupidamente, Portugal não reconheça o seu rei, todos sabemos que ele existe na pessoa de D. Luis Pio.

Então, dirão alguns leitores neste meu ponto de reflexão … afinal que te separa dos monarquicos convictos?!

Pois, meus amigos, é a partir daqui que me separo deles.

Eu penso que um rei debe existir, (existirá sempre), mas não debe, sob nenhum conceito, ter qualquer poder de decisão.

Aí sou republicano, o povo decide nas urnas os seus dirigentes y serão estes que, democráticamente cumprirão essa função, nunca um rei.

Escuto, agora na televisão e outros meios de comunicação, aos mais republicanos manifestando-se contra os gastos da monarquia.

Devo fazer aquí uma chamada de atenção a todos …

Portugal, nosso país vizinho, como decerto sabeis, tem um regime republicano presidencial, ou seja, tem um presidente da republica, agora mesmo cargo ocupado por Aníbal Cavaco Silva, que sai de um acto eleitoral por quatro anos (máximo de 8).

Sai mais caro à economia portuguesa o seu presidente que todos os gastos da familia real espanhola.

Em todo o caso eu faria algumas mudanças.

Penso que o povo espanhol não tem por que soportar uma monarquia, ( nem a um presidente da republica).

Creo, totalmente, na justa retribuição pelo desempenho de um trabalho, ou actividade.

O rei cobra pela sua função de representante permanente de estado …

A rainha debe cobrar, sempre e quando tenha actividades de representação … não de maneira permanente …

Não compreendo porque a princesa, futura rainha, vá a cobrar, ao cumprir o seu nono aniversario, um salário mensal que triplica o ordenado minimo de qualquer espanhol … dizem que é para a sua formação … alguém pagou a tua formação, caro leitor? …

Tão pouco compreendo as dúvidas y preocupações sobre a figura juridica de D. Juan Carlos … se já não é rei, para mim, será o cidadão Juan Carlos, sem mais previlegios o direitos que qualquer ex-ministro ou ex-deputado.

Talvez que, aclarados estes pontos, as pessoas aceitem, ainda mais, a monarquia … ainda que eu sinta que mais que monarquicos, a maioria dos espanhois são juancarlistas e preparam-se para serem felipistas

Eu, por mim, mantenho-me fiel a minha postura de un republicano-monarquico … e que viva D. Felipe VI.



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jueves, 15 de mayo de 2014

... os animais ... não são cruéis ...

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    Confieso que solo conocía a la señora Carrasco por los noticiarios de la tele, o por lo que leo con regularidad en los periódicos.

   Confieso que tal vez, solo tal vez, no fuese una persona que me cayese demasiado simpática … y que tal vez, solo tal vez, mis ideas políticas no están totalmente paralelas con las suyas …

    Pero, la verdad es que ayer, martes, a las 17.30h de la tarde me quedé impactado digiriendo la información de su asesinato.

    Tormenta de preguntas desconcertadas llenaron mi mente…

     --- Por donde vamos?!

     --- Hasta donde iremos?!

   He aprovechado mi vida, ya son ya algunos los años, entre otras cosas, de estudiar líneas de pensamiento, corrientes filosóficas, sociales, religiosas y políticas, algunas en que me siento en oposición … pienso que solo podemos estar de acuerdo o desacuerdo conociendo el otro lado…

   Religiosamente conviví y compartí ideas con mucha gente con quien aprendí a construir mi actual consciencia.

    Más que buscar los detalles diferentes procuré puntos comunes… y he encontrado al menos uno … una “ley universal” y que es compartida por todos … “NO MATARÁS” …

    Es para mi inaceptable que se mate un semejante, y mucho menos que se mate con total premeditación … y, una vez más, fue lo que pasó … un frío y estudiado acto despreciable.

    La estupefacción me acompaña todavía … pero peor aún cuando empecé a leer en las redes sociales algunos comentarios (pocos, felizmente) justificando o simplemente aceptando el acto vil y negro.

     En un periódico de hoy alguien describía el acto como “salvaje y animalesco” … ahí tengo que manifestar mi discordancia …

     Los animales son nobles por naturaleza y tan solo les mueve el instinto de supervivencia física.

    Los animales están obligados a matarse entre si para   comer y proteger su vida, su familia … su rebaño … el ser humano … no!

   Prefiero, entonces, los animales que son lógicos, más puros y más justos … y principalmente porque, al contrario de los humanos … los animales no son crueles!

    a la familia de Isabel Carrasco, sus amigos y compañeros de partido … y a toda a sociedad española en general … mis más respetuosos pésames …


                                        RIP


Sevilla, 13 de mayo de 2014



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domingo, 11 de mayo de 2014

... OBRIGADO ... SEVILHA ...

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    Sentado na esplanada onde, por costume, passo horas escrevendo, olho á minha volta e respiro profunda e solenemente este ar tranquilo que, para mim, só este bairro tem …

     Hoje escrevo-te, Sevilla, cidade maravilha …

    A ti te agradeço

   … recebeste-me de braços e pontes abertas, acolheste-me no teu ventre, deste-me tectolaresposa

   Em ti estacionei as revolucionárias fases da minha vida passada … os cruzamentos sem sinais dos caminhos do meu destino

    Cheguei a ti e … de repente … tudo mudou

    A tua luz, como em nenhum outro sitio … o teu Guadalquivir soberano … a tua catedral imponente …

    Mas, muito mais que estes detalhes ao alcance de qualquer turista, te abriste-me a intimidade das tuas ruas mais interiores.

    Desde muito cedo a nossa relação foi profundaintima

    Em ti vivi … em ti sobrevivi

   Tu fizeste-me crescer as minhas ideias … os meus projectos

    Bebo das tuas fontes … como da tua historia … apaixonei-me das tuas gentes

    O teu ritmo passou a ser parte do meu sangue … o teu trafico corre pelas minhas veias … os teus verões fazem-me sudar a alma

   Agradeço-te, Sevilla, por teres acreditado em mim … mas, mais do que isso, por fazer com que acredite em mim mesmo …

    O destino fez-me soltar ancora em Miraflores … é aquí que, dia a dia, me sento nas tuas pernas e investigo … e estudo … para saber cada vez mais de ti …

    E te peço perdão

  Perdão por não viver, como tu, a Semana Santa … não me chega o fundamento … mas impacta-me as formas e o sentimento

   Peço-te perdão por não disfrutar da Feira como a tua gente … mas o meu espirito solitario afoga-se em qualquer mar de gente

    Mas nem duvides, Hispalis … sou teu filho … de longeadoptivoadoptado … mas muito convicto e fiel

   Por isso sou teu embaixador … e promotor … por onde quer que valha …

   Defendo-te e te divulgo pelos quatro cantos do universo.

   Já o escrevi de outras vezes, mas não me canso de repitir


   Sevilha é uma cidade tão especial, que aquí … até as ilhas são mágicas ...




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jueves, 24 de abril de 2014

Um cravo mais … em abril …

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   Uma vez mais, a imparavel viagem do nosso calendario por todo um ciclo de 12 meses, volta a apontar a data de 25 de Abril.

    Em Portugal, e depois e 1974, esta é uma data que, independentemente da visão politica, ou simples opinião pessoal de cada um, não permite a ninguém ficar indiferente.

    A prudente distancia que nos dão 40 anos, permite aos que, como eu, viveram a “Revolução dos Cravos”, uma análise em consciencia e sem a emoção apaixonada que nos dá a demasiada proximidade com os factos.

 

 

 

   Hoje, posso evaluar tudo o que passou nesse dia, desde a altura dos meus 53 anos … as boas e as más decisões … os momentos de luz e de escuridão … os mais … e os menos …

    Em Portugal, esta data, estando ou não de cuerdo, é um simbolo de uma profunda mudança social e politica.

    Mas, comecemos por conhecer a definição da palabra “revolução” … o dicionario da Real Academia Española diz : … revolução, do latin “revolutio”, “uma volta”, cambio social, fundamentalmente na estructura de poder o oranização, que toma lugar por um período relativamente curto.

 

 

 

 

   Contrariamente ao que alguns pensaram despois da “Revolução dos Cravos”, uma revolução não é um sistema de governo, nem um tipo de politica permanente.

    Uma revolução tem um curto espaço de validade.

   Em Portugal tentou-se arrastrar o período revolucionário por mais tempo que o necessário, as forças mais a esquerda, que lógicamente estiveram por detrás do golpe, tinham intenções de que a mudança fosse mais radical.

    Cerca de ano e meio depois, após o 25 de novembro de 1975, as coisas começaram a normalizar.

 


 



 


   A “Revolução dos Cravos” teve uma importancia fundamental no destino de Portugal e ficará para os anais da historia, a par de datas como a declaração de independencia por D.Afonso Henriques em 1143, a restauração de essa mesma independencia depois de 60 anos de dominação espanhola, em 1 de Dezembro de 1640, ou a da implantação da Republica Portuguesa em 1910.

 



 

 

    Erros? Sim! Houve erros. Dois tipos de erros: os normais em cada mudança social e os especialmente únicos.

   Os normais: a revolução de 1974 foi uma mudança, no momento, drástica e isso arrasta complicações colaterais … de repente … tudo o que era proibido passa a ser permitido … ninguém esta preparado para que uma mudnça assim seja pacifica.

   No processo ganharam-se consciencias e liberdades, mas também se perderam alguns valores, concretamente familiares … foram necessarios cerca de dez anos para voltar a recupera-los em parte … foi o preço a pagar.

   Depois … os erros especialmente unicos … primeiro a tentativa de manter um governo militar … não esqueço o COPCON … as expropriações, algumas justas, mas muitas outras selvagens … e o método ineficaz, apressado e caótico de por fim a uma guerra colonial que foi um dos pilares que levou a organização do golpe.

 

 

 

 

   Hoje, 40 anos depois vejo a gente que se confunde um pouco.

   Em plena crise economica, hoje tenta-se procurar culpados e é muito fácil acusar uma mudança de há quase meio século, sem olhar á volta e tomar consciencia de um problema que existe a um nivel practicamente mundial.

   Os problemas de Portugal sofre (e não é o unico país) tem dois motivos – a crise internacional e o crescente déficite de inteligencia das classes politicas.

 

 

 

 

   Não me vou a alargar muito mais com as minhas reflexões, mas não quero terminar sem deixar alguns pontos de ponderação que me parecem importantes …

    • não gosto de ouvir ou ler que a “Revolução dos Cravos” foi um acto sem derramamento de sangue …

      Nesse dia de 25 de Abril de 1974 morreram em Lisboa, 7 pessoas, na sua maioria alvos de metralhadoras G3 disparadas desde dentro da sede da policia politica do regime deposto horas antes, a PIDE-DGS.

       

       

       

            Penso que é uma falta de respeito para com as familias dessas victimas não valorizar o seu sacrificio.

        • Por outro lado, necessito que alguém me explique de numa vez por todas, porque jamais se dignificou a figura do Capitão Salgueiro Maia, fundamental em todo esse dia, a ponto que ainda hoje a sua viuva, tanto quanto sei, não recebe qualquer pensão a que tem direito, enquanto nestes 40 anos se medalharam a ex membros da referida antiga policia politica.

           

           

            

              Y como remate … a todos quantos, nas minhas viagens a Portugal, oiço dizer que preferem mais estar no regimen anterior á revolução (chego a escutar o nome do dictador Salazar) vos digo:

              … a “Revolução dos Cravos” permitiu a que foi a mais valiosa conquista … a liberdade de pensamento … o fim á censura e á perseguição politica … ou seja … permitiu que essas mesmas pessoas possam manifestar publicamente a sua opinião sem medo a “desaparecer” no dia seguinte … ao menos isso não tem contestação.

           

           

           

 

    A ninguém se debe obrigar a comemorar a data de 25 de Abril em Portugal … mas … penso … a ninguém se debe impedir de fazé-lo … ou não pudemos aprender nada com os nossos erros …


                             jorge peres

                            ex – militar

                           ex- revolucionario

                           ex – esquerdista


           mas sempre agradecido aos capitães de Abril. 

 

 

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