domingo, 22 de marzo de 2015

... O TEMPO ... MINISTERIO E CENTINELAS ...


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   Fui contactado, nas ultimas semanas por diferentes quadrantes, falando-me do paralelismo entre a série que a TVE1 exibe ás 22 horas das segundas feiras., e o meu penultimo livro, “LOS CENTINELAS DEL TIEMPO”.

    Uns me alertam para um possivel plagio, outros, directamente, acusam-me de ter copiado a ideia.

    Tentarei esclarecer a situação …

    O meu livro, “LOS CENTINELAS DEL TIEMPO” foi publicado no inicio de 2014 e escrito entre 2012 e 2013 … por isso não vejo a possibilidade de plagio, pela minha parte … mas, tão pouco por parte do canal estatal.

 

 

    Ainda que o tema coincida … as viagens no tempo … os caminhos seguidos são completamente distintos.

    RVE aprovechó las teorias de Eisntein, que falava de uma maneira não totalmente clara, da existencia de portas ou passagens, em diferentes zonas do planeta em que haveria alguma distorção na linha do tempo … hoje sabemos que a Einstein não gostava deste tema pelo que falou e escreveu muito pouco.

    O que fizeram os guionistas da TVE, Javier e Pablo Olivares, ,foi reunir num só lugar grande parte das portas do tempo e assim construir as historias e enredos dos episódios.

    Os que já me conhecem, ou estão acostumados a ler os meus livros, sabem que quando escrevo prosa, sempre tento explicar, em meio de alguma ficção, as coisas em que acredito … e faço-o sempre com a finalidade de abrir a minha alma ao exterior … nunca com a intenção de que a minha verdade seja a unica …

    Sobre as viagens do tempo eu sei que são possiveis, acessiveis a todos e sem necessidade de complexas máquinas ou sofisticados artilugios … e como se fazem ?!!!? … utilizando os sonhos.

    Todos sonhamos, algumas vezes lembramo-nos de esses sonhos e, estarão de acordo conmigo, já viajasteis nos vossos sonhos ao vosso pasado, com outras pessoas … isso é viajar no tempo …

    Qual é o problema? … a maioria não pode controlar os sonhos … o quê e o quando … aquí entra a ficção do meu livro …

    Nele há um numero reducido de pessoas, em todo o planeta, que tem a possibilidade de controlar os seus sonhos na linha espaço-tempo e interactuar com eles … há, no entanto, alumas regras importantes a que eu chamaria de “sagradas” … jamais se pode alterar o passado pois isso mudaria o presente, tal e como o conhecemos agora mesmo … crear-se-iam o que os cientificos chamam de … paradoxos …

 

 

    Dentro da possibilidade de viajar no tempo e interactuar com ele, existe o perigo de, com boas ou más intenções apareça alguiem tentando alterar pequenos ou grandes detalhes ou situações … foi preciso crear um tipo de policias, cuja missão é impedir qualquer alteração … esses vigilantes são os SENTINELAS DO TEMPO (Los Centinelas del Tiempo) … uma organização secreta não governamental, com varias bases distribuidas pelo planeta …. a sua base na Peninsula Iberica encontra-se em Sevilla.

    Essa organização trabalha com pessoas que têm o poder de controlar os seus sonhos, utilizando métodos baseados na hipnose conseguem controlar o “quando” e o “donde” …

    Não vos conto mais, mas, por este pequeño resumo podeis ver que a serie televisiva nada tem que ver com o meu livro.

    Posso afirmar que sou um fiel seguidor do “MINISTERIO DEL TIEMPO” … no entanto, devo apuntar alguns pormenores que, desde o meu ponto de vista, constituem erros importantes …

    Um de esses erros tem que ver com as alterações no passado, que no primeiro episodio se falou que no se poderiam fazer, mas que depois, por motivos do proprio argumento, se foram sucedendo … por vezes de maneira absurda …

    Outro erro … eu acredito firmemente, que podemos viajar ao passado mas jamais ao futuro … ou seja … cada pessoa pode viajar no sentido contrario aos ponteiros o seu tempo … nunca ao seu futuro … e pode viajar por diferentes épocas historicas por sus vidas anteriores … aquí entra outro tema em que acredito … na reencarnação do espirito … … … mas isso será tema para outro “DISSERTANDO” … outro dia …

    Na serie televisiva, por exemplo, Velazquez, el gran pintor, é transportado ao seculo XXI, o que, baixo a minha opinião, é completamente impossivel …

    São temas muito interessantes que eu estudo há cerca de meio seculo e que permitem escrever historia impressionantes.

    Vos deixo, por hoje, esperando ter clarificado uma “batalha” que nunca existiu e deixando a informação, a quem possa interessar, de que o segundo livro de CENTINELAS DEL TIEMPO está quase acabado … em breve estará disponible, on line … e gratis … como todos os meus livros ...




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lunes, 2 de febrero de 2015

... DE CASA À SALA DE PARTOS ...

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    No passado dia 27 de dezembro, ALBA chegou a nossas vidas … uma menina procurada, esperada … desejada …

     Fui um pai activo em todas as fases e, quando 24 horas antes fomos para o Hospital aí estava eu … firme … forte e disposto a ajudar mãe e filha no que fosse necessario.

      Pela situação geografica do nosso domicilio tocou-nos o HOSPITAL UNIVERSITÁRIO VIRGEN DE MACARENA, aquí em Sevilla.

    Tinham-me comentado que era um excelente hospital, com pessoal muito preparado e instalações tecnológicamente actualizadas … vos posso confirmar … essas informações eram totalmente verdadeiras …

      Mas não é por aí que vou …

    Entramos pelas 09 horas da manhã e em pouco tempo destinaram um quarto a minha esposa e deram-me autorização para estar presente.

    Devo acrescentar que a data estava combinada  com antecedencia pelo hospital … ou seja … foi um parto provocado.

    Deparei-me com um quarto indidual com toda a maquinaria de “ultimo grito” …

    Durante as primeiras horas as contracções eram suaves, embora, periódicas.

     Pelas 18 horas romperam a bolsa ameniótica e a coisa começou a complicar … no entanto … tudo muito lento …

     Foi, talvez, a noite mais comprida da minha vida … mas a minha não foi nada comparada com a noite que passou a minha esposa …

     Devo dizer que ALBA é a minha terceira filha e o segundo parto em que participo plenamente.

   Os esforços iam em aumento … houve momentos de autentico hiperrealismo …

    Antes de entrar na sala de partos consegui ver um pouco da cabeça da minha filha.

     Levaram-nos cerca das 15 horas … e, quando parecia estar tudo bem vejo que a cara da parteira muda e sinto-a perdida, procurando a opinião de outras parteiras e enfermeiras …

     A sua ultima opção foi chamar um médico que estava na sala ao lado e que havia terminado uma cesareana.

    Havia um problema com a colocação da menina que estava olhando o céu quando, segundo o médico, deveria estar de boca para baixo.

     Havia que usar ferros.

     Pediu-me que saísse …

    Fora, não estive mais que dois minutos num quarto do outro lado do corredor …

    Aí ouvi 3 gritos da minha mulher … um som que jamais havía escutado na minha vida … foram dois minutos em que a minha vida começou a circular em camara lenta … muito lenta … pela primeira vez apercebi-me que a poderia perder … senti na alma o vazio que seria a minha vida sem a minha companheira de todos os dias … dois minutos em que me senti perdido … impotente … o quarto som que ouvi foi o choro de um recem nascido … o choro de ALBA …

     Contei-vos a passos largos as 30 horas e 25 minutos que antecederan o nascimento da nossa filha … mas agora vos contarei como me senti ….

     Não consigo comprender o porquê de tanto sofrimento para poder ser mãe …

    Vivimos no século XXI, em pleno progresso tecnológico …

    Inventamos máquinas que viajam à Lua e a Marte … e não conseguimos deminuir o sofrimento das mulheres num parto ???!!! … o progresso, nesta matéria, se ficou pela invenção da epidural ???!!!

    Senti-me um completo neandertal … um homem das cavernas … estou seguro que as mulheres de esse tempo passaram pelo mesmo …. seguro que as mulheres dando á luz sempre sofreram … sofrem … e sofrirão … por uma razão muito simples … porque os homens não parem … se assim fosse tudo isto estaria solucionado há muito … muito tempo …

     Conclusões finais: quero deixar uma palabra de gratidão a todo o pessoal que nos atendeu, zeladores, auxiliares, enfermeiros … médicos …

   Quero deixar tambem um sentimento de imenso respeito a todos as mulheres em geral e à minha muito em particular.

     As mães são as grandes heroinas da vida … as obreiras do grande milagre … e, quando hoje em dia, um mês passado, escuto a amigas e vizinhas preguntarem a minha esposa como lhe foi o parto e a oiço dizer: “ Foi tudo muito bem” … fico pasmado … penso que fomos testemunhas de duas situações diferentes …

    A ti Laura … y a todas as mães ( a minha incluida ) dedico a disertação de hoje … é a minha simples homenagem a todas vós …



 
jorge peres - 27 de janeiro de 2015


lunes, 19 de enero de 2015

... JE SUIS CHARLIE ?! - EU SOU CHARLIE ?! ...

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     Agora que se completa uma semana do massacre na sede da revista CHARLIE HEBDO, e depois de, como director de um orgão de comunicação, eu ser criticado pelo meu silencio enquanto outros estavam nas ruas, penso que, agora com a cabeça mais fria, chegou o momento de dizer algo a respeito de este tema.

    Antes de mais devo frisar, expressar, gritar … toda a minha repulsa a toda e qualquer forma de violencia, principalmente a que tem por base diferenças de opinião, seja qual seja o tema … incluso o religioso …

    Por isso jamais poderia evitar de explodir de raiva, impotencia e dor quando passam situações como os atentados de Nova Yorque, Londres, Madrid e agora, Paris.

      Sou um lutador pela liberdade de expressão e não aceito que, dentro de qualquer conceito, se proíba uma publicação de venda livre … quero dizer … qualquer publicação em que compra quem quer … se quer … quando quer … essa é a verdadeira liberdade.

    Então, preguntarão vocês … porquê este silencio … até hoje ?!!!

    Tenho uma ideia muito concreta sobre o que é (ao menos para mim) informação … é um conceito que forjei nos quase 20 anos de radio e jornais, e agora, televisão … CHARLIE HEBDO não é uma revista de informação, é uma revista de sátira, de critica humoristica … e é totalmente respeitavel.

   Jamais permitiria que um orgão de comunicação social sob minha responsabilidade, salvo por motivos de información concreta, enveredasse por caminhos delicados em que se pode tocar a sensibilidade de milhares de pessoas … deixo-vos dois exemplos concretos para que me possam compreender completamente …

    Imaginam a reacção dos portugueses se uma revista publicasse, por sistema, imagens satirizando por exemplo a virgem de Fatima?

     Imaginam a reacção dos sevilhanos perante uma publicação satirizando a virgem de Macarena?

    E … nada de confusões … não sou nem puritano … nem capelhista …

     Posto isto por escrito, reafirmo a minha total solidariedade com a familia dos assasssinados, com os sobreviventes que valentemente voltaram a publicar, esta semana, a revista … uma revista que respeito … mas que nunca comprarei.

    E deixo-vos algumas recomendações … que a arvore não nos tire a visão da floresta … quero dizer … que um grupo de anormais, que se dizem islâmicos, não nos faça descarregar a nossa ira sobre uma comunidade que não tem, por si, a culpa de estes actos violentos … nem que igualmente nos faça esquecer outras victimas, como o policia rematado (curiosamente tambem muçulmano), ou a policia recem chegada à profissão … ou muitas outras victimas espalhadas pelo mundo …

      Ah! E nada de ser tão ingénuos para acreditar que isto não voltará a acontecer … infelizmente … sabemos que sim … e quando menos o espararmos …


Sevilla, 16 de janeiro de 2015

 

 

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lunes, 27 de octubre de 2014

... VIAJANDO COM ... RISTO MEJÍDE ...

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    Como a grande maioria dos espanhois conheci Risto Mejíde quando começou a entrar, todas as semanas pela minha casa, (vía televisão), como jurí de Operação Triunfo, e, mais tarde no programa “TU SÍ QUE VALES” …

    O seu estilo, há que dizê-lo claramente, altivo e o seu tom agressivo, crió em mim um instinto de repulsa … pelo modo como, por vezes, destroçava os participantes.

    De quando em quando … muito de quando em quando … sentia-se aflorar algo de sensibilidade humana …

    Quando, uma noite ouvi um comentario xenofobo, decidi mudar de canal.

   Cerca de um ano mais tarde, visitando uma livraria do centro de Sevilla, por pura casualidade, me veio ás mãos um livro assinado por Risto: “Sentimiento Negativo”.

   Não querendo obedecer ao meu instinto repulsivo, li a introdução … gostei … prendeu-me … acabei por ler o livro de golpe, na mesma livraria, em meia hora e diante do olhar severo do responsavel del establecimento.

   Simplesmente … encantou-me … a sobriedade e a inteligencia de Risto … (afinal é humano) … tocou-me … prometi a mim mesmo seguir mais atentamente as suas actuações e procurar o seu primeiro livro (aquele era já o segundo) … “Pensamiento Negativo”.

   Quando apareceu o programa “Viajando con Chester” transformei-me em seu fan desde a primeira temporada … vejo em tv a carta … aos domingos pela noite estou trabalhando … quem trabalha em televisão sabe que os conceitos de fins de semana mudam um pouco …

    Mesmo sabendo que o programa não é de sua autoria, só foi contratado como moderador … este é o Risto Mejíde que eu conheci nos seus livros

    Em “Viajando con Chester”, Risto, com o seu modo inteligente, solto e perspicaz faz que os “seus” convidados tirem as suas capas sociais com que os conhecemos para revelar os seus aspectos mais humanos … e faz as preguntas que muitos de nós fariamos …

   Com Risto descubri outras pessoas dentro das pessoas que habitam no meu mundo quotidiano.

   Termino com el programa que me fez escrever este “DISSERTANDO” … a entrevista com Jorge Javier Vazquéz.

 

 

   Declaro-me total e profundamente contra os “programas lixo” e , ou, “do coração” que são habituais, principalmente de Cadena Cinco, que pura e simplesmente, me nego a ver … por isso, e por eles, Jorge Vasquéz foi desde sempre, para mim, um nome cortado do grupo de profissionais de radio e televisão.

   A sua conversa con Risto revelou-me uma pessoa que merece todo o meu respeito … hoje, diante dele, tiro o meu chapéu.

    Continuarei recusando os programas de TeleCinco, os de Jorge incluidos, mas penso que fui injusto com ele.

   Vêm-me a cabeça as palavras de um dos meus professores de Universidade, Antonio Colinet, que este ano nos dizia:

   “--- Há que seguir e ver a Jorge Vazquéz, ainda que não gosteis, os seus programas são seguidos diariamente por mais de tres milhões de pessoas … isso significa algo!”

    A verdade é que não podemos duvidar da sua capacidade de comunicação.

   Obrigado, pois, Risto Mejíde, por dar-nos a conhecer o verdadeiro “eu” dos personagens que se sentam ao teu lado nesses muitos sofás de fins benéficos.

    Por mim … eu continuarei …

viajando com … Risto!


jorge peres - 21 – 10 – 2014 - 10.15h 

 

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lunes, 6 de octubre de 2014

... PÂNICO ...

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     Sinto um profundo pânico … estou aquí sentado e quem passa olha a minha cara e vê nela reflexado o horroroso medo que sinto …

     Sou um homem que na minha cabeça desenho programas de televisão enquanto durmo para depois, pela manhã, começar a dar forma à ideia

    … escrevo poemas na minha mente enquanto caminho pela rua, para depois me limitar a passar ao papel o que já está feito …

     … monto estratégias comerciais ao mesmo tempo que almoço, ou janto, com minha esposa

normalmente, quando escrevo, faço-o depressa, porque são muitas as ideias e poucos os minutos disponiveis

      Mas … agora mesmo, sinto-me tomado pelo pânico

   Faz meia hora que me sentei na cadeira da esplanada onde estou agora mesmo … como sempre puxei do meu caderno de apontamentos e da minha esferográfica … coisas que jamais me faltam, valha donde valha ….

    Faz coisa de meia hora que olho a folha em branco … sinto que ella me olha também, com aquele ar de quem pregunta: “ ---...quando começas?!!!”

    E essa é a pregunta que faço a mim mesmo … a cabeça está em branco … pela primeira vez não tenho ideias … e … pouquito a poco, invade-me o pânico … será uma “crise” passageira?!!! será do tempo, incerto ?!!! será da idade, que está passando factura?!!!

    Enquanto todo este remolinho de preguntas me ataca o espirito, tomo uma decisão … vou a esrever sobre isso mesmo … talvez assim me abandone este pânico … e isso é o que acabo de fazer




jorge peres – 24 – 09 – 2014 - 14.30h 


 

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martes, 2 de septiembre de 2014

... N O R M A L !!! ...

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                                                                                                              salvador dalí



    Não é surpresa, nem milagre, que os conceitos mudam ao longo dos anos.
     Mas hoje vou falar do conceito de … “normal”
   Não sei se é normal, ou não, falar de “normal” num tempo e num mundo em que, parece, nada o é … mas … afinal … o que é “normal”?!
   Normal”, são um conjunto de normas, regras impostas e aceites pela sociedade actual.
    São efemeras, na sua maioria abstractas, e têm um prazo de validade, no tempo, curto.
    Olhando para trás, e nem necesitamos recuar muito no tempo, damo-nos conta de quantas coisas mudaram.
    Por isso é tão dificil catalogar algo de “normal” … ou … não …
     Um simples exemplo … há 20 anos os telemoveis eram enormes e economicamente inacessiveis … não era normal, em 1994, que um individuo de classe média-baixa tivesse um.
     Em 2014, raro é encontrar um avô que não tenha no seu bolso um telemovil, com a sua memoria cheia de fotos e com conexão a internet, que mais não seja, para ler o jornal sem ter que paga-lo.
     Então, chegados a este ponto da minha dissertação passemos ao paso seguinte.
    Se temos conciencia de que o “normal” é temporal e passageiro, poderemos então juntar-le outro conceito? … o conceito de “bem” e de “mal”?! … eu explico … ser o não “normal” poderá ser sinónimo de ser ou não correcto?!
     Aquí começam os problemas …. as divergencias … os conflitos …
    E si o conhecido “bom senso” tende a equilibrar e liderar os conflitos de posições diferentes, tambem,, por certo, esse conceito ( o de bom senso) muda de pessoa para pessoa.
     Recordo-me que, desde jovem, sempre disse, e escrevi: “Uma das maiores ofensas que me podem fazer é chamarem-me de um 'tipo normal'”
     Não podemos esquecer que à “anormalidade” devemos o progresso, as revoluções de pensamento (não têm que ser exclusivamente politicas).
     São os “não normais” que escrevem a historia, que marcam as paginas do futuro, que descobrem caminhos maritimos e que inventam a penicilina e a teoria da relatividade.
     Olhemos pois á nossa volta, aceitemos o que choca com os nossos conceitos pessoais e não esquecemos que neste mundo o que não é “normal” não é, só por si, rejeitavel … respeitemos o que nos rodeia e tomemos consciencia de que vivemos um mundo de constante e permanentes mudanças … e que isso … é normal !

                                                                       jorge peres 


 
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domingo, 27 de julio de 2014

... ...FÉRIAS ???!!! ...


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             “--- Então, este ano onde vais de férias?!”

     São muitos os que, nesta época me fazem esta pregunta … ironicamente respondo:

     “--- … fé … qué … o que é isso ?!!!?”

      As pessoas brindam-me com um sorriso amarelo e, em poucos segundos, mudam de tema.

     Ironias á parte … eu sei que sou um tipo “raro” … mas temos que ser sinceros co
nnosco mesmos (e com os outros) … não é verdade?
     Lembro-me da minha infancia (há mais de meio século) … os meus pais, donos de um atelier de alfaiataria, trabalhavam de 12 a 14 horas por dia … esperando, com alguma emoção y ansiedade, o mês de Agosto para … as férias

     Se o meu pai gosta de viajar …. á minha mãe lhe encanta.

     Eu, sempre fui um rapaz que amava o meu dia a dia normal … o liceu, as aulas, as bulhas, as series de televisão … as férias começaram por ser a perda de tudo isso durante 30, 20 ou 15 dias … uma calamidade

      Aos 10, 12 anos, começava a entrar em secreta depressão a finais de junho … ( já vinha agosto).

     Claro que acompanhei a meus pais nos mais de 20.000 Kms de viagens … (nem poderia evitar-lo) … até que um ano convidaram-me para trabalhar, no verão, numa piscina … mais do que ter o meu primeiro emprego, encontrei a perfeita desculpa para não sair da minha cidade e não acompanhar esse ano a meus pais …. foi o principio de uma ilusória emancipação.

     Os anos, imperdoavelmente, foram passando … vieram as namoradas … e os seus ansiados desejos por … férias … e praia … chegou o momento de casar-me e então pensas … eu não gosto de praia, nem de férias … mas a minha esposa sim … e na minha cabeça aparece a pregunta …

     “--- Tenho eu o direito de impor a minha vontade e obrigar a quem comparte o ar conmigo a abdicar do seu gosto e necesidade de férias?”

     A resposta já vem com a pregunta … não

     E enfin … com mais de meio século de vida … hoje escrevo-vos estas linhas nesta data …. 21 de julho … encuanto a minha adoravel esposa já está, encantada, contando os dias que faltam para as férias, que este ano, por razões familiares, serão em Setembro

    Por isso vos repito … sou um tipo “raro” … ao contrario de toda a gente … mas que querem?!!! … não gosto de férias


          jorge peres - 21 – 07 – 2014 - 09.44h  



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